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O Irã tem bomba nuclear? O que se sabe sobre o assunto 6h4g28

Agência nuclear aponta violações e avanço no enriquecimento de urânio 656b4a

12 jun 2025 - 22h58
(atualizado às 23h17)
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Resumo
A AIEA declarou que o Irã violou obrigações nucleares, ampliou o enriquecimento de urânio a níveis próximos ao militar e ressaltou dúvidas sobre usos pacíficos alegados pelo governo iraniano.
Masoud Pezeshkian, presidente do Irã
Masoud Pezeshkian, presidente do Irã
Foto: Presidência Irã/Anadolu via Getty Images

Pela primeira vez em 20 anos, o conselho de governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) declarou formalmente que o Irã está em violação de suas obrigações de não proliferação nuclear. A decisão, aprovada por 19 dos 35 países-membros -- incluindo os Estados Unidos, o Reino Unido, a França e a Alemanha -- reacende o debate sobre o risco de Teerã caminhar rumo à fabricação de armas atômicas. 1d2t5p

A resolução cita "diversas falhas" do Irã em fornecer respostas completas sobre materiais e atividades nucleares não declarados, conforme a CNN. Também manifesta preocupação com o estoque crescente de urânio enriquecido, que pode abastecer usinas de energia, mas também ser utilizado para construir bombas nucleares.

Na semana ada, um relatório da AIEA apontou que o país acumulou urânio enriquecido a 60% de pureza, nível próximo ao grau militar, em quantidade suficiente para produzir até nove ogivas nucleares, segundo estimativas do órgão. Ainda assim, o governo iraniano insiste que seu programa nuclear tem fins exclusivamente pacíficos.

Em 2015, Teerã firmou um acordo histórico limitando suas atividades nucleares e permitindo inspeções rigorosas em troca de alívio de sanções econômicas. No entanto, em 2018, o então presidente dos EUA, Donald Trump, retirou Washington do pacto, alegando que ele era insuficiente para conter a possibilidade de uma bomba atômica, e reimpôs sanções ao regime iraniano.

Desde 2019, o Irã vem descumprindo progressivamente as restrições do acordo, ampliando os níveis e os volumes de enriquecimento de urânio. A AIEA afirma agora não ter como confirmar se não houve desvio de material nuclear para fins militares.

Fonte: Redação Terra
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